(Imagem: We Heart It)

A teoria de "se importar com quem se importa conosco" é bem mais fácil. Na pratica, não chega nem perto dessa facilidade. Acredito que é isso que significa maturidade: valorizar quem te valoriza. E tenho um longo caminho até chegar nesse ponto. Até ter esse pensamento como lei própria, como mantra. Isso não quer dizer que eu não me dou o devido valor. 
O problema é que eu demoro a me livrar das esperanças, das falsas expectativas. Sempre fico esperando que algo vá acontecer. Me surpreender. Demoro a compreender que estou no aguardo de algo que jamais terei. Deveria, de uma vez por todas, esquecer. Mas, como já disse, é mais fácil na teoria. Bem mais. Erroneamente dou mais atenção para o que está ausente, do que para o que está presente. Me preocupo com o que está longe, indiferente, quando deveria enaltecer o que está disponível, próximo. 
A decepção de uma expectativa desapontada se faz maior do que a alegria de uma surpresa inesperada, porque não foi feita por quem eu esperava (e queria) ser surpreendida. Preciso parar de esperar, de confabular. Preciso começar a olhar mais ao redor e vangloriar as coisas incríveis que acontecem quando menos espero. Porque elas estão acontecendo, sim. Apenas aguardando pela minha (merecida) atenção.
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