(Imagem: Brandon Woelflel)
Eu sabia tudo sobre o mundo das celebridades e você mal sabia quem era quem. Você sabia tudo sobre futebol e eu não entendia nenhum dos termos, e você disse que seria um bom professor. Eu não sabia qual era a nossa situação, se é que havia uma situação, e me perguntava por quanto tempo continuaríamos nos falando.
E foi quando você mencionou isso de que seria um bom professor que, por um momento, deixei uma pequena pontinha de esperança se acender. Ainda não entendia porque você insistia em puxar assunto todos os dias, mas acreditei que isso continuaria acontecendo. Quis que continuasse. Só que eu estava errada. Nós não nos falamos mais. O assunto foi simples e abruptamente interrompido. Eu não entendi porque, e também não quis saber.
A essa altura já havia aprendido a não correr atrás de ninguém e a não deixar, jamais, minha dignidade de lado. Se você perdeu o interesse, bem, o problema é seu. Eu sabia que não seria difícil também abandonar o meu. Devia saber que era um jogo que você manipulava e, no fim, costumava ganhar seu prêmio. Mas não de mim. Já havia aprendido a não se deixar manipular e fico feliz por te impressionar. Por não me deixar levar.
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