Sou muito grata pelas mudanças que aconteceram comigo e pela forma como elas influenciaram em quem eu sou hoje. Sou alguém que prioriza o meu bem estar acima de tudo. Alguém que se afasta do que não faz bem, que passou a enxergar quando um barco está fadado ao naufrágio, e pula fora antes que isso aconteça.
Alguém que sabe dos seus limites e do quanto é capaz de suportar, que não se obriga a fazer sacrifícios para agradar aos alheios. E, apesar de tudo isso, sou alguém que se sente mal em desapontar aqueles que, por mais que tenham me tratado bem, são pessoas viagem, não pessoas destino. Me sinto mal em usar frases que parecem ensaiadas, repetitivas, mas que são o reflexo da verdade. São motivos reais. Explicações não plausíveis, mas sinceras.
Me sinto mal ao ver a decepção em olhares que se dirigem a mim, mesmo que só me importe com minha própria aprovação. E o engraçado é que, na grande parte das vezes, ninguém se enfurece comigo. Acho que isso se deve ao fato de eles saberem que, no fundo, eu realmente nunca quis magoar. Apenas não podia mais ficar.
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