(Imagem: We Heart It)
Ele me pediu para ser honesta. Mas o quão sincera eu poderia ser sem decepcioná-lo? Não sei se quero deixar ir, mas também não sei se quero que fique. Estou com medo de perder e, depois, me arrepender. Mas também não é justo prender. Guardo os sentimentos para mim, e não posso dizer que é fácil de esquecer. Gosto de saber que há alguém disposto a fazer de tudo por mim, só que não há espaço para dois. Não nesse momento.
A distância não é nada quando me sinto longe mesmo estando perto. E, para ser honesta, não é o único em minha mente, a diferença é que é o que mais se importa. É injusto fazer o uso do clichê “hora errada”, mas é a verdade. Se fosse em algum outro momento no futuro... Apenas minha própria companhia é o suficiente agora.
Talvez, se eu não tivesse mudado tanto. Talvez, se eu não tivesse sozinha a tanto tempo e não acabasse aprendendo a apreciar tanto isso. Talvez, se tivesse me conhecido antes. Talvez, se eu tivesse outras opiniões. “Talvez”. “E se...”. Hipóteses. Possibilidades. Todas para tentar escapar da verdade imaginando algo paralelo. A honestidade também machuca. *Inspirado em Honest - The Chainsmokers.
-Milena Farias
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