Terminei 2020 egoísta e individualmente muito
grata, e inicio 2021 com a certeza absoluta de que ao menos em um quesito esse
novo ano vai ser ainda melhor -já está sendo-. Não tracei metas, não esbocei
planos nem redigi listas. Decidi deixar fluir, mas jamais sem correr atrás e
sem tentar com muito esforço fazer o que quero, acontecer. Sem jamais deixar de
tentar trazer os meus sonhos para a realidade. Decidi deixar fluir no sentido
de não olhar para trás, ao fim do ano, e enxergar as metas não riscadas da lista
como um fracasso. Porque, na verdade, essas metas não riscadas são nada mais do
que um “ainda não”, e tem seu próprio tempo. Vou mentalizar aquilo que quero e
me concentrar no que preciso fazer para conseguir, para alcançar. Para,
finalmente, realizar.
2021 já chegou me ensinando uma lição... Não
significa que o dia que me aguarda será feio só por ter amanhecido chovendo.
Não há como saber quais surpresas as próximas horas reservam, e o Sol, de
alguma forma, vai encontrar seu jeito de brilhar, de aparecer, de marcar sua
presença. Qualquer dia pode se fazer bonito. Qualquer dia pode ser uma grata
surpresa.